A incidência de perda auditiva nas crianças varia de 1 a 6 por 1000 nascidos vivos sadios, e de 1 a 4 por 100 recém-nascidos internados em UTI. Essa freqüência é alta, e por isso se justifica a Triagem Auditiva Neonatal.
Segundo o Joint Committe of Infant Hearing de 2007, todos os recém-nascidos devem passar pela triagem auditiva até o 1o mês de vida.
Essa triagem é feita pelo " Teste da Orelhinha" , ou Emissões Otoacústicas, um teste totalmente indolor e não-invasivo, feito com um aparelho que capta as emissões no canal externo do ouvido.
Os bebês que necessitarem de internação na UTI devem passar por mais um teste, o BERA (Potencial Auditivo do Tronco Encefálico), que é um pouco mais complexo, mas igualmente indolor. Este exame é feito com eletrodos e fone de ouvido. Isso porque essas crianças têm mais chance de perdas auditivas. Além destas, as que nascem com peso <1500g, que têm infecções congênitas, tais como, citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes e toxoplasmose também têm maior chance de surdez.
Se forem detectadas alterações na audição, deve-se intervir até os 6 meses de idade, porque esse é o período em que a linguagem se desenvolve.
Os seis primeiros meses de vida da criança são decisivos no desenvolvimento futuro da criança deficiente auditiva.
O diagnóstico precoce permite que a criança desenvolva seu vocabulário, e tenha oportunidade de desenvolver todo seu potencial.
FONTE: http://www.jcih.org/
2 comentários:
Interessante o artigo.
Acredito que em muitos casos o diagnóstico deve ser tardio.
Infelizmente é tardio mesmo, o que é lamentável, porque se a criança for estimulada, pode ter um desenvolvimento da linguagem normal!
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